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A importância de uma agenda climática cooperativa

20/06/2024

Mensurar e mitigar a emissão de gases é a primeira etapa no combate do aquecimento global, evento conscientizou a gestão

Os últimos oito anos foram os mais quentes já registrados na história do planeta, de acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM). Esse aumento de temperatura é atribuído à crescente concentração de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera, resultante principalmente das atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento. Nesse cenário, a Frimesa afirma sua preocupação com o futuro do planeta.

No dia 12 de junho, a cooperativa revelou seu inventário com base no ano de 2023. A programação sensibilizou mais de 150 gestores sobre a questão do clima, e os desafios e oportunidades para atingimento da meta ESG: tornar-se carbono neutro no escopo 1 até 2040. Durante painel mediado pela equipe de Meio Ambiente e Sustentabilidade, houve debate sobre o desenvolvimento de uma agenda climática pela cooperativa.

O inventário de emissões de GEE funciona como um raio-X, utilizando uma metodologia específica para identificar e analisar as fontes poluidoras. Isso nos permite quantificar quanto desses gases a empresa libera na atmosfera. É o primeiro passo para desenvolver ações de combate às mudanças climáticas na cadeia de produção”, explica o diretor de Mudanças Climáticas da GSS Carbono e Bioinovação, Paulo Augusto Zanardi Junior, durante o evento de divulgação do documento.

Buscar a sustentabilidade é equilibrar o desenvolvimento econômico, proteção ambiental e equidade social para viabilizar os negócios. De acordo com o presidente-executivo da Frimesa, Elias José Zydek, o desempenho econômico é uma consequência da integração desses três campos da empresa. “O que as emissões de gases e a mudança climática têm a ver conosco? Precisamos nos questionar e entender que esse tema é transversal e atinge nossas vidas e todas as áreas em que trabalhamos”, afirma. A questão do clima também compromete a segurança alimentar, ponto de atenção, porque “produzir alimentos de valor para as pessoas”, é a missão da cooperativa.

Essas mudanças têm impactos ambientais, prejudicam a agricultura e levam a crises sociais, econômicas impactam os negócios. Fazer a gestão climática vai além de mapear e medir as emissões. As ações vão engajar os no combate às mudanças climáticas, e criar estratégias para mitigar, planejar a redução de GEE na própria operação, e organizar investimentos inteligentes, sendo economicamente viáveis ao longo do tempo para o desenvolvimento sustentável de todos.

Os processos industriais, como o uso de combustíveis fósseis no transporte ou nos refeitórios, o uso de gases refrigerantes e o tratamento de efluentes, são exemplos de atividades que geram emissões na empresa. Cada uma dessas fontes tem um potencial diferente para as mudanças climáticas e o aquecimento global.

Com o inventário, vamos trabalhar na gestão climática com foco na mitigação, nossas emissões de carbono e depois um plano de compensação. Nosso objetivo inicial é conscientizar, mobilizar nossos líderes para desmistificar a ideia que GEE é complexo. Precisamos conhecer e aplicar o tema em todas as esferas da cooperativa”, enfatiza o superintendente da divisão logística, Marcelo Cerino. O inventário está disponível no Relatório de Sustentabilidade, lançado no dia 24 de junho.

A compensação de carbono é uma prática que pode ser adotada pela Frimesa que promove o intercâmbio entre projetos que geram créditos de carbono por reduzir emissões e quem precisa compensar suas emissões residuais, ou seja, que ainda não conseguiram ser mitigadas. Logo, uma organização compra créditos de carbono de outra, que recebe os investimentos. Algumas das iniciativas de compensação são investimento em energia renovável, melhorias na eficiência energética, reflorestamento e captura de metano em aterros sanitários, por exemplo.

Para entender mais:

1. Os GEE mais relevantes e medidos são Hidrofluorcarbonetos (HFCs), o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O).

2. “CO2e” significa “dióxido de carbono equivalente”. É a métrica que compara as emissões de vários gases de efeito estufa com base no seu potencial de aquecimento global.

3. O Inventário de Emissões revela quanto GEE a empresa libera no ar! A Frimesa segue normas internacionais para realizar seu inventário de emissões de forma precisa e confiável. O documento é dividido em emissões diretas e indiretas.

4. “Emissões diretas e indiretas”, são diferentes. Emissões diretas (escopo 1) ocorrem em fontes de propriedade ou controle da empresa inventariante. As indiretas incluem as emissões pela energia comprada (escopo 2) e as emissões de toda a cadeia de fornecedores e clientes (escopo 3), ou seja, são emissões por fontes de propriedade ou controladas por terceiros.

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